quarta-feira, 17 de abril de 2024

Missão do Japão 21032024: 4º Domingo de Páscoa | ANO B (Jo 10,11-18) Homilia



 

O 4º Domingo da Páscoa é um domingo especial do tempo pascal. Porque, neste domingo em particular, somos lembrados de uma das qualidades mais importantes de Jesus. Comparado a um bom cuidador de ovelhas, Ele é chamado de Bom Pastor.

 

Ao celebrarmos hoje o Domingo do Bom Pastor, somos também lembrados de que Jesus, como Bom Pastor, será sempre fiel à Sua promessa.

 

Como um bom pastor, Ele estará sempre presente para proteger seu rebanho, de qualquer perigo e dano. Semelhante a um bom pastor, Ele estará sempre conosco. Guiando-nos em nosso caminho de volta para casa, para o Reino do Pai.

 

Mas então, como ovelhas, para sabermos o caminho de volta para casa, temos que estar familiarizados com a Voz do Bom Pastor. Temos que conhecer Sua Palavra. Precisamos viver Sua Palavra.

 

Assim, este domingo é também, de certa forma, um convite para ler e aprender mais as Escrituras, especialmente o Evangelho. E um convite para permitir que Suas Palavras e ensinamentos permeiem nossa pessoa e permitir que Suas Palavras e ensinamentos nos ajudem em nossa vida diária.

 

Outro lembrete importante deste domingo é sobre o representante de Jesus, nesta geração atual: o Papa.

Juntamente com o Papa estão os bispos das dioceses e os padres das paróquias e certas comunidades, como eu.

 

Certamente, como seres humanos frágeis, não somos perfeitos e, portanto, não correspondemos às qualidades perfeitas de Jesus, Bom Pastor.

 

De modo que, neste Domingo do Bom Pastor, acredito ser também, oportuno, lembrar as ovelhas de hoje, do seu papel e responsabilidades para com os seus pastores.

 

Que como membros da Igreja, sendo por eles servidos, o seu papel é rezar pela fidelidade destes pastores à sua missão e trabalho, para que cada um deles se torne um reflexo do Bom Pastor, Jesus.

 

Por último, este domingo é uma lembrança de um lindo relacionamento, entre o Amoroso Jesus e as pessoas que Ele tanto ama.

 

Um lembrete da promessa de Cristo Ressuscitado de cuidado e preocupação contínuos para com todos. Amém.

domingo, 14 de abril de 2024

Missão do Japão 14/04/2024: 3º Domingo da Páscoa | ANO B (Lc 24,35-48) Homilia



O evangelho que temos neste domingo nos recorda o momento em que Jesus se mostrou mais uma vez aos seus discípulos.  Desta vez, porém, Jesus indicou o que Ele queria que Seus discípulos fizessem.

Ele queria que eles não guardassem para si a verdade sobre Ele e sobre a sua fé.  Em vez disso, Ele queria que eles fossem Suas testemunhas, anunciassem e compartilhassem a Boa Nova sobre Ele aos outros, para que aqueles que os ouvissem recebessem também o dom da fé.  

Somos produtos desse testemunho dos apóstolos e dos primeiros discípulos cristãos e, mais tarde, de diferentes missionários religiosos.  

Tornamo-nos crentes na Ressurreição e, eventualmente, seguidores de Cristo porque partilharam, desinteressadamente, as suas próprias experiências maravilhosas de fé e amor em Jesus./  

Tal como aconteceu com os apóstolos, com os primeiros cristãos e com os missionários, tornar-se testemunhas de Cristo significa que somos chamados primeiro a ter uma experiência pessoal com Ele.  E então, compartilharemos essa experiência com outras pessoas. 

Muitos cristãos, infelizmente, só vão até a metade do caminho.  Eles se concentram em conhecer Cristo cada vez mais, sem o correspondente interesse em compartilhar o conhecimento e suas experiências com outros.  

É como dizer “Sou responsável apenas pelo meu próprio crescimento cristão, aprenderei para a minha própria salvação”.  

Lembremo-nos, porém, que a Fé é como uma chama: “quanto mais um pedaço de madeira passa a chama para outros, mais intensamente ela queima./ /Mas se ele se recusar a transmitir a chama, corre o risco de perder até mesmo a sua própria chama..” 

Quando contamos a história de Cristo, alcançamos duas coisas: permitimos que outros o experimentem e nós mesmos experimentamos ainda mais o Seu poder.

Meus queridos amigos, como testemunhamos Cristo na nossa vida quotidiana?  

Não é ameaçando as pessoas com o fogo eterno do inferno.  Não é discutindo com eles sobre questões teológicas e bíblicas controversas. Mas de modo simples, como fizeram os dois discípulos, contando a história do nosso encontro pessoal com Nosso Senhor.  /E partilhar com eles o porque somos cristãos.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Festa da Misericórdia, Japão 2024


Jesus, eu confio em vós! É com essa invocação revelada a Santa Faustina Kowalska que externamos a alegria de festejar a Festa da Divina Misericórdia no dia 06/04/2024 na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus em Iwata - Shi Japão, cujo pároco, Pe. Rogelio Cardenas II, CM

Celebrar a Misericórdia de Deus é deixar-se alcançar por seu infinito amor que vem ao nosso encontro pela graça do perdão, sanando as misérias de nossas vidas.

A festa foi repleta de muita graça de Deus com uma vasta programação: oração, louvor, encontros, performances, reflexão, terço da misericórdia, teatro... e Santa Missa presidida pelo Pe. Hipólito e concelebrada pelo Pe. Ambrósio, SDB.

Na oportunidade, Pe. Cleber Teodósio, CM também se fez presente, por meio de um vídeo, no qual explica aos membros do grupo: “Portadores da Misericórdia” a introdução de Maria na Capela da Misericórdia utilizada pelo referido grupo. Ela, Nossa Senhora das Graças, Mãe da Divina Misericórdia, está onde está o Filho, de modo que o grupo abraçará desde esta festa a Associação da Medalha Milagrosa (AMM).

Rezemos com confiança para que, unidos a Jesus e a Maria, sejamos portadores da misericórdia e graças de Deus àqueles que mais precisam. Assim seja. Amém! Nossa gratidão à Paróquia por acolher a festa, à Genilda toda sua equipe, aos jovens, aos associados do grupo, que se empenharam para que tudo saísse segundo a vontade de Deus.  

Eis o video:





segunda-feira, 8 de abril de 2024

Missão do Japão 07/04/2024: Domingo da Misericórdia | ANO B (Jo 20,19-31) Homilia

 


“A paz esteja convosco”. Esta foi a saudação de Jesus aos seus discípulos quando Ele se mostrou a eles na noite do primeiro dia da semana. 

 

E assim, com esta saudação “A paz esteja convosco”, Jesus mostrou-se a eles para lhes dizer que Ele ressuscitou e, portanto, deveriam estar felizes, esperançosos e em paz. 

 

Com a Sua ressurreição Jesus prometeu a vida eterna no Seu Reino.  E não há razão alguma para duvidar desta grande promessa do Senhor Ressuscitado.

 

 Jesus não quebra Sua promessa.  Por causa do Seu amor e grande misericórdia, Jesus cumpre Sua promessa.

 

O que Ele pede de nós é apenas que trabalhemos duro, dobrando o tempo se for necessário, para nos tornarmos seguidores fiéis Dele.

 

Sejamos agentes destes frutos genuínos da volta à vida de Jesus.

 

Assim, evitemos o tipo de vida que nega ou contradiz a verdade do Senhor Ressuscitado – vida conturbada, violenta e triste.

 

Nestes tempos de incertezas, preocupações e medos, Jesus, neste tempo pascal, saúda e traz-nos a mesma paz que ofertou aos seus discípulos.

 

A mesma paz que nos levará a confiar na Sua Divina Misericórdia. 

 

E a mesma paz que nos levará a uma fé e a um otimismo mais profundos. 

 

Tomé duvidou porque ainda não tinha visto o Senhor. 

 

Mas lembre-se do que o próprio Jesus disse: “Bem-aventurados os que não viram e creram”. 

 

Hoje, nosso Senhor enfatiza que acreditar Nele é a chave para uma vida pacífica, alegre e amorosa.

 

E ter fé Nele é a chave para ver e compreender melhor o amor e a misericórdia genuínos de Deus.  Amém.

PROPÓSITOS FEITOS PELO PE. JOSE ERLEI QUATRO DIAS ANTES DE SUA ORDENAÇÃO PRESBITERAL



Um dia (14/06/1994) eu pensei no que eu desejava para o sacerdócio que o Senhor me confiou; então fiz estes propósitos:

 

Antes de tudo, repito aquilo que vou pedir na ordenação. QUE EU SEJA UM PADRE SEGUNDO O CORAÇÃO DE JESUS CRISTO.

 

  1. Celebrar As Primícias do Sacerdócio nas intenções da Igreja, pelo papa, pela paz, pela Diocese, pelo Bispo, pelos pais, irmãos e parentes e pelos benfeitores;
  2.  Celebrar bem a missa e os sacramentos. Preparar-me exterior e interiormente;
  3.  Colocar na patena e no cálice a comunidade e minha vida;
  4.  Celebração eucarística quotidiana, com adequada preparação e ação de graças;
  5.  Celebração integral e fervorosa da Liturgia das Horas;
  6.  Exame de consciência regular;
  7.  Lectio Divina;
  8.  Momentos de silêncio;
  9.  Leitura hagiográfica;
  10.  Devoção a Nossa Senhora: Consagração;
  11.  Adoração Eucarística;
  12.  Dar atenção à digna celebração dos mistérios sagrados: ambiente, objetos, paramentos, cantos, etc.;
  13.  Proceder com vigilância diante de tudo o que pode colocar em risco a castidade;
  14.  Dedicar tempo e energia para ouvir as confissões;
  15.  Direção espiritual a quem pedir;
  16.  Preparar sempre as pregações;
  17.  Nunca deixar de dizer uma mensagem sobre o evangelho ou o que se celebra;
  18.  Sentir-me um com os doentes, enlutados, sofredores;
  19.  Comungar da pastoral diocesana e, na paróquia, incrementar as diversas pastorais;
  20.  Não discriminar os fiéis por causa de sua opção político-partidária;
  21.  Celebrar na vila vicentina;
  22.  Celebrar e dar atenção pastoral aos bairros;
  23.  Celebrar, com frequência, nas comunidades rurais, promover a catequese e a vida litúrgica-eucarística. Ir com tempo;
  24.  Atender bem a todos, na casa paroquial, na Igreja, na rua, nas capelas, etc.;
  25.  Dar atenção aos jovens e às escolas;
  26.  Participar, periodicamente, das reuniões dos movimentos e pastorais;
  27.  Rezar com o povo nas suas orações e devoções populares;
  28.  Presidir as exéquias doentes e visitar os parentes dos mortos;
  29.  Visitar os doentes, encarcerados, asilo, o hospital;
  30.  Não maltratar a ninguém por causa de horário;
  31.  Ao viajar, levar o ritual e os Santos óleos;
  32.  Dar atenção às vocações nas paróquias;
  33.  Aceitar de boa vontade, no espírito de serviço e obediência, as missões para as quais o senhor bispo me designar;
  34.  Dar atenção aos padres idosos;
  35.  Ser amigo e solidário dos irmãos do presbitério;
  36.  Não abandonar os estudos;
  37.  Não ser financista: não viver, vestir, preocupado com comodidades, vaidades, luxo по vestir, carro, casa;
  38.  Empregar parte do que receber para as vocações e os pobres;
  39.  Ser honesto no cumprimento dos deveres;
  40.  Ter transparência administrativa;
  41.  Recusar honrarias;
  42.  Não me esquecer de minha família;
  43.  Lembrar-me sempre de que sou servo. Quem governa a Igreja é Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de seu Espírito Santo.
  44.  O Senhor que me chamou é fiel, é ele quem vai agir.

 

Diácono José Erlei de Almeida. 

Carmópolis - MG

 

Observação: Estes propósitos foram conservados por Pe. José Erlei dentro de seu "Breviário", durante toda sua vida presbiteral.

 

O texto a seguir foi encontrado em seu bolso após seu falecimento: "Não perguntes se és feliz, pergunta antes se os que convivem contigo são felizes, pois, a melhor maneira para alcançar a felicidade é fazer os outros felizes" (02/11/2001).

 

Para saber mais: Clique aqui


quarta-feira, 27 de março de 2024

Missão do Japão 31/03/2024: Domingo de Páscoa | ANO B (Jo 20,1-9) Homilia



Quando alguém te promete uma coisa boa, como um presente, e esse alguém cumpre essa promessa, isso é motivo de alegria. Não é?

Hoje vamos todos nos alegrar! Porque hoje nosso Senhor Jesus, que prometeu que não nos abandonaria, cumpriu essa promessa. Cristo, que nos prometeu a salvação, quis dizer tudo o que disse e agora está oferecendo isso a nós. Sejamos todos felizes porque a promessa da Ressurreição se realizou.

Este evento da ressurreição nos conta a Boa Nova de que Jesus é um Deus verdadeiro e fiel às Suas promessas e ensinamentos. Quando Ele estava ensinando e fazendo milagres, Ele não estava enganando as pessoas de Seu tempo. Da mesma forma, Ele não tinha intenção de enganar as próximas gerações de pessoas, como nós.

A segunda Boa Nova trazida pela Ressurreição do Senhor é que somos salvos da tragédia do sofrimento e da morte eterna. A Ressurreição abriu-nos a porta do Reino dos Céus e deu-nos o privilégio de nos tornarmos herdeiros legítimos deste Reino.

Terceiro, o Senhor Ressuscitado trouxe-nos a mensagem da Esperança. Nós, estejamos talvez contaminados pelo pecado, mas a ressurreição nos lembra que não estamos perdidos. Jesus venceu para nós Sua batalha contra o mal, para nos dar outra chance de nos renovarmos.

Que esta consciência da promessa cumprida de Jesus nos leve a comprometer-nos com uma vida de fidelidade às nossas promessas batismais. E que esta consciência do Amor do Pai através da Ressurreição de Jesus nos leve a uma vida de obediência ao Seu mandamento de Amor. Amém

segunda-feira, 25 de março de 2024

Missão do Japão 29/03/2024: Sexta-feira Santa | ANO B (Jo 18,1-19,42) Homilia



Hoje é Sexta-Feira Santa.

Mais uma vez ouvimos a narração do sofrimento, da crucificação e da morte de uma pessoa, que não fez nada de errado, nenhuma má intenção, e não disse nada de ruim, mas apenas a verdade e o bem.

Tudo o que Ele disse era lindo e sobre amor.

Neste momento não queremos acusar ninguém. Mas os recordamos, sem querer culpá-los, da Verdade de que Jesus morreu pelos nossos pecados.

Toda esta história da Crucificação nos é contada mais uma vez, para que possamos compreender melhor que nosso Senhor, Jesus, aceitou o sofrimento e a morte na Cruz, para o perdão dos nossos pecados.

E essa verdade continua. até os nossos dias. A mensagem da Cruz permanece.

Quem se aproximar de Jesus, e pedir perdão de coração, certamente receberá esta grande bênção.

De modo que, na Cruz Jesus está a nos dizer, que não há razão alguma para sentir vergonha, para relutar, para ter medo.

Porque esta é precisamente a razão pela qual Ele veio. Ou seja, mostrar-nos, uma vez mais, como voltar para Deus. E como se reconciliar de uma vez por todas com o Pai Amoroso e Misericordioso.

Missão do Japão 28/03/2024: Quinta-feira Santa | ANO B (Jo 13,1-15) Homilia



Então, a morte de Jesus se aproximava rapidamente.

Jesus, portanto, aproveitou aquela última ceia com Seus apóstolos para fazê-los compreender o tipo de relacionamento que Ele queria que houvesse entre eles.

No meio da ceia, Jesus se levantou e se aproximou de cada um deles e lavou-lhes os pés./ Isso foi inesperado e de alguma forma chocou Pedro, porque Jesus era o seu Mestre e Senhor. Para Pedro e para os demais apóstolos isso não deveria acontecer.

Mas era exatamente esse o ponto que Jesus queria fazê-los entender. Que apesar de ser seu Mestre e Senhor, Jesus mostrou que poderia humilhar-se e servir a cada um deles.

Jesus fez isso porque queria exatamente que Seus seguidores fizessem o mesmo. Ser servo um dos outros. Não nos tornarmos concorrentes… nem ofuscar ou sufocar uns aos outros no trabalho de evangelização.

Em vez disso, apoiar uns aos outros, inspirar uns aos outros e construir uma comunidade de amigos queridos que se querem bem.

Missão do Japão 24/03/2024: Domingo de Ramos | ANO B (Mc 15,1-39) Homilia



Já nos disseram muitas vezes que muitas daquelas pessoas que estavam lá quando Jesus chegou a Jerusalém, não entenderam Jesus.

Eles pensavam que Jesus era o seu líder ou o seu rei que conquistaria e destruiria os seus inimigos.  Eles pensavam que por meio de armas e exércitos, Jesus derrotaria os tiranos e lhes daria a liberdade da escravidão.

E porque não foi assim, eles ficaram frustrados.

Essas pessoas então começaram a pensar que tinham sido enganadas por Jesus.  E ficaram bravos com Ele.

Tanto que o “Hosana” durante as boas-vindas tornou-se “Crucifica-O” durante o Seu julgamento. 

Neste Domingo de Ramos ou Domingo da Paixão estamos reunidos aqui porque conhecemos a verdade de Jesus.

Sabemos que no momento em que Ele decidiu ir a Jerusalém, Ele estava deixando claro que estava aceitando a missão do Pai.

Ele estava declarando que estava pronto para sofrer e morrer pela salvação da humanidade. 

Naquele momento da sua entrada em Jerusalém, Jesus estava pronto para oferecer a sua vida em obediência ao Pai. Ele estava pronto para oferecer Sua própria vida por causa de Seu grande amor por todos nós. 

Ao iniciarmos esta Semana Santa, voltemos ao local onde ocorreram estes últimos dias significativos de Jesus.  E testemunhemos por nós mesmos como Jesus, através de cada dor, cada ferida e cada gota de Seu sangue, expressou Seu amor genuíno por cada um de nós.

E ao lembrarmos e refletirmos isso, que todos possamos ver claramente que aquelas dores, feridas e gotas de sangue foram oferecidas por todos nós, pecadores, para nos salvar.  Amém

quarta-feira, 13 de março de 2024

Missão do Japão 17/03/2024: 5º Domingo da Quaresma | ANO B (Jo 12,20-33) Homilia



É comum que uma pessoa que sabe que está morrendo de verdade deixe algumas últimas palavras para seus entes queridos guardarem.

Últimas palavras, geralmente cheias de sabedoria, que orientariam sua família no decorrer da vida, mesmo que ele não esteja mais com eles.

Eu gostaria de ver o evangelho que temos hoje, nesse mesmo sentido, onde Jesus estava dando algumas de suas últimas palavras de sabedoria aos seus seguidores e ouvintes.

Primeiro, “Sua morte é na verdade uma bênção disfarçada”. Jesus disse: Em verdade vos digo que, se o grão de trigo não cair na terra e morrer, ele permanecerá só; mas se morrer, dará muito fruto”.

Essas palavras de Jesus indicam que Ele foi claro e aceitou Seu sofrimento e morte iminentes. Por que? Porque o evento vindouro, Sua paixão e morte, foi mais do que dor e sofrimento. Tinha que acontecer para trazer mais coisas boas, mais bênçãos e mais graças a todos que creem n’Ele.

Segundo, “há valor no Sacrifício”. Jesus queria enfatizar que mesmo morrendo, oferecer Sua vida traria uma rica colheita.

Terceiro, “Aprenda com o exemplo do grão de trigo”. Jesus queria que Seus seguidores, incluindo nós, se assemelhassem ao grão de trigo que cai ao solo para produzir nova vida.

Ele nos diz que devemos primeiro morrer para o nosso egoísmo e outras pecaminosidades antes de podermos começar a viver a vida em Cristo.

Não esqueçamos que, tal como o sacrifício de Jesus na Cruz, os nossos próprios sacrifícios são valiosos. Nossa vida se torna mais significativa por causa desses sacrifícios.

Por último, ao refletirmos sobre o que Jesus fez por nós, possamos ser encorajados a humilhar-nos e a procurar o perdão de Deus. E tornar-nos fonte de bem e de vida para os outros. Amém.

Missão do Japão 10/03/2024: 4º Domingo da Quaresma | ANO B (Jo 3, 14-21) Homilia


Hoje, refletimos sobre o Único Dom Precioso dado não apenas a algumas pessoas, nem mesmo aos mais religiosos e santos. Mas um dom oferecido e dado a todos, pecadores e santos./ /E esse presente do Pai é, claro, Jesus, o Senhor./ /E qual é o motivo do Pai para nos enviar este dom do Seu Filho único? / /Não há NENHUM outro motivo além de Seu Grande e Fiel Amor./ /Desde que o mundo começou, Deus nunca vacilou em Seu Amor. Não importa o quão infiéis nós sejamos, continuamos Seu povo/. Porque Deus amou o mundo. / /Nem mesmo o fato de que ao enviar Jesus para nós, Seu Filho sofreria, seria rejeitado e eventualmente morto/. /Ou seja, todo esse sacrifício foi válido, porque o maior desejo de Deus era que voltássemos logo para Ele./ /Lembre-se, mesmo com nossa infidelidade, a missão dada a Jesus pelo Pai foi, é e sempre será a de nos amar, de nos fazer felizes, de nos trazer conforto, iluminação e esperança./ Porque Deus amou o mundo de sobremaneira, e por amor Deus olha para a salvação como um direito que podemos alcançar através de Cristo, Seu Filho./ /É por isso que Ele enviou Seu Filho, Jesus. Para trazer todos nós de volta ao Seu Reino. Amém/.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Missão do Japão 03/03/2024: 3º Domingo da Quaresma | ANO B (Jo 2,13-25) Homilia



Ouvimos em nosso evangelho que nosso Senhor ficou bravo. A razão foi porque Ele descobriu que o templo de Jerusalém foi transformado em mercado.  

Tudo virou negócio. Então, eventualmente, a adoração e a oferta de sacrifícios perdem o sentido. Tudo se torna ritual, mas falta fé e amor a Deus. 

Neste domingo, o evangelho enfatiza o que o Senhor quer que façamos e nos tornemos. /Ele quer que confiemos que Deus está sempre presente e estejamos sempre conscientes desta realidade.

Jesus quer que percebamos a importância de estar sempre conscientes de Sua presença em nossas vidas. Pois esta consciência nos ajudará a viver uma vida cristã melhor.

A consciência de Sua presença certamente nos lembrará que em nosso relacionamento com Ele, a mera aparência de sermos bons e santos não tem lugar algum. Porque uma pessoa que tem um relacionamento genuíno com Jesus, tem um coração cheio de humildade, fidelidade, honestidade e amor.

Como cristãos batizados, o Espírito Santo veio até nós. /Se trazemos isso, todos os dias vivo em nossa consciência, saberemos que Deus Espírito Santo está presente em cada cristão e de maneira particular, presente em cada pessoa.

A consciência da Presença do Espírito não dificultará que nos tornemos Povo de Deus, que sejamos uma verdadeira Igreja. Uma Igreja com um único objetivo e missão que é levar a face do Amor de Deus a todos, especialmente aos pobres e abandonados.

Se Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo estiver ausente de nossa consciência e de nossa vida, também perderemos o respeito por Deus Pai, que está presente em Jesus, na Igreja, no nosso Culto, em cada pessoa, em nós. 

Amém.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Missão do Japão 25/02/2024: 2º Domingo da Quaresma | ANO B (Mc 9,2-10) Homilia



Seis dias depois de Jesus anunciar seu sofrimento e morte, o que deixou os apóstolos tristes, Jesus levou três de Seus apóstolos, Pedro, Tiago e João, ao monte.  


Então aconteceu a Transfiguração de Jesus que surpreendeu os 3 apóstolos.  Quando aconteceu a transfiguração de Jesus, os três ficaram impressionados com o que viram.  Eles viram Jesus transfigurado.  


Essa transfiguração foi na verdade um vislumbre da gloriosa ressurreição de Jesus, consequência do Seu sofrimento e morte.   A ideia de ir ao monte era para os apóstolos perceberem que, embora Jesus sofresse e morresse, isso não seria o fim de tudo.  Sua morte O levaria à Glória.  


E com este vislumbre da Ressurreição, que Ele permitiu que os apóstolos vissem, Jesus enfatizou que não havia necessidade de se sentirem mal ou tristes.  Não havia necessidade de rejeitarem Sua crucificação e morte.  Porque a Transfiguração que testemunharam no monte prefigurava a Glória de Jesus, o Messias.  


Também a nós, o Senhor quer transmitir a mesma mensagem.  A vida pode ser difícil por causa dos sofrimentos, mas a vida não termina aí.  


Lembremo-nos, depois da nossa vida física, há uma vida prometida para nós, que é a Vida Eterna.  Tudo o que precisamos fazer é permanecer fiéis.  Crer e confiar no Senhor.  Tal como os apóstolos, Jesus convida-nos a aguardar esse dia.  


Sonhe com esse momento para estar com Ele na Ressurreição e no Seu Reino.  Que esse Sonho de estar com Ele nos fortaleça e nos encoraje a seguir em frente com a vida, por mais difícil que pareça.  Não importa como, às vezes, frustrante.  


Que a Ressurreição no Reino de Deus seja a nossa Meta.  E com a inspiração de Jesus, que todos possamos alcançar essa Meta!  Amém.